A moça gira em torno do par
Que a conduz por espaços vazios
E, como um artista a manipular
Marionete, mas só que sem fios,
Andam e param e, sem combinar,
Ela se joga e ele a segura;
Flanam por sobre o assoalho, no ar,
Tornam um só, na harmonia mais pura.
Conforme a música, o par se desfaz.
Órfãos, procuram reatar o nó;
Ela se atira e fatal rodopia.
Ele a absorve e a toma por trás;
Que se encolhe e os dois são um só
Corpo inerte ao fim da melodia.