Escrever é como se masturbar;
Imaginar aquilo que não se tem;
Voar bem alto, ou vencer o mar
Só. Com palavras alcançar o bem.
É ver bem longe aqui do meu lugar,
Estar acompanhado mesmo só;
Saber da cura e poder buscar,
Morrer e conseguir voltar do pó.
Estar aqui e ter a eternidade;
Viver, porém sem planejar maldade,
Pisar a terra e alcançar os céus.
Somente com ler escrever parece.
Quem faz das duas uma como em prece,
Sabe o que é o infinito e Deus.
sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
A ver navios (responsorial)
(ele)
Tu não me olhas nos olhos
Eu nem sequer me aproximo
Não tiro os olhos de ti
Mas finjo que não te sigo
Passas e eu me desespero
Com esse teu jeito arredio
O meu amor é sincero
No teu eu já não confio.
(ela)
Tu me engoles com os olhos
Eu nem nego nem confirmo
Minto que não percebi
E faço que nem te ligo
Meus olhos dizem o que quero
Mas, se me olhas, desvio
Sinceramente te espero
Me deixas a ver navios.
Tu não me olhas nos olhos
Eu nem sequer me aproximo
Não tiro os olhos de ti
Mas finjo que não te sigo
Passas e eu me desespero
Com esse teu jeito arredio
O meu amor é sincero
No teu eu já não confio.
(ela)
Tu me engoles com os olhos
Eu nem nego nem confirmo
Minto que não percebi
E faço que nem te ligo
Meus olhos dizem o que quero
Mas, se me olhas, desvio
Sinceramente te espero
Me deixas a ver navios.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Antífona de amor
Desde quando a encontrei
Minha alma se acendeu
Levo uma vida de rei
Sem medos como um ateu
Nada mais eu penso ou faço
Só desejo o seu abraço
O meu coração no seu
Desde assim que nós nos vimos
Firmamos a parceria
Floriram nossos caminhos
O ritmo e a melodia
Nada mais a Deus eu rogo
A não ser que seja logo
Que eu esteja no seu dia
Assim que meus olhos pus
Nos seus, feito um rei mago
Senti-me diante da luz
Que apaga as dores que eu trago
Pois nada mais eu desejo
Além de morrer num beijo
E num turbilhão de afago
E sempre que não a vejo
A vida se me escurece
Me perco em sonho e desejo
Seu nome repito em prece
Você é só o que suplico
Fortuna que me faz rico
Desse amor que me entorpece
Sempre que estou ao seu lado
O mundo é como uma tela
O peito sofre calado
A vida fica mais bela
Com você me sinto forte
Nem tenho tempo pra morte
Nada me fará perdê-la
Minha alma se acendeu
Levo uma vida de rei
Sem medos como um ateu
Nada mais eu penso ou faço
Só desejo o seu abraço
O meu coração no seu
Desde assim que nós nos vimos
Firmamos a parceria
Floriram nossos caminhos
O ritmo e a melodia
Nada mais a Deus eu rogo
A não ser que seja logo
Que eu esteja no seu dia
Assim que meus olhos pus
Nos seus, feito um rei mago
Senti-me diante da luz
Que apaga as dores que eu trago
Pois nada mais eu desejo
Além de morrer num beijo
E num turbilhão de afago
E sempre que não a vejo
A vida se me escurece
Me perco em sonho e desejo
Seu nome repito em prece
Você é só o que suplico
Fortuna que me faz rico
Desse amor que me entorpece
Sempre que estou ao seu lado
O mundo é como uma tela
O peito sofre calado
A vida fica mais bela
Com você me sinto forte
Nem tenho tempo pra morte
Nada me fará perdê-la
segunda-feira, 26 de maio de 2008
O escrever
O escrever
Escrever é como se masturbar;
Imaginar aquilo que não se tem;
Voar bem alto, ou vencer o mar
Só com palavras alcançar o bem.
É ver bem longe aqui do meu lugar,
Estar acompanhado mesmo só;
Saber da cura e poder buscar,
Morrer e conseguir voltar do pó.
Estar aqui e ter a eternidade;
Viver, porém sem planejar maldade,
Pisar a terra e alcançar os céus.
Somente com ler escrever parece.
Quem faz das duas uma como em prece,
Sabe o que é o infinito e Deus.
Escrever é como se masturbar;
Imaginar aquilo que não se tem;
Voar bem alto, ou vencer o mar
Só com palavras alcançar o bem.
É ver bem longe aqui do meu lugar,
Estar acompanhado mesmo só;
Saber da cura e poder buscar,
Morrer e conseguir voltar do pó.
Estar aqui e ter a eternidade;
Viver, porém sem planejar maldade,
Pisar a terra e alcançar os céus.
Somente com ler escrever parece.
Quem faz das duas uma como em prece,
Sabe o que é o infinito e Deus.
sábado, 24 de maio de 2008
Sorte ou azar?
(Zé Arnaldo Guima)
Será que sorte e azar são, pra quem vive,
As faces de uma única moeda;
Duas mãos para quem vai nesta alameda
Ao céu ou ao inferno num declive?
Será que são mesmo fruto do acaso?
Ou cultivados às escondidas todo dia?
Será que são flores do mesmo vaso
Em que se plantam dor e alegria?
Onde estará sorte, onde se esconde?
Talvez junto com o azar esteja onde
Escondem-se a felicidade e a dor.
Pois acho mesmo que tem muita sorte
Aquele que se encontra com a morte
Depois de encontrar seu grande amor.
Será que sorte e azar são, pra quem vive,
As faces de uma única moeda;
Duas mãos para quem vai nesta alameda
Ao céu ou ao inferno num declive?
Será que são mesmo fruto do acaso?
Ou cultivados às escondidas todo dia?
Será que são flores do mesmo vaso
Em que se plantam dor e alegria?
Onde estará sorte, onde se esconde?
Talvez junto com o azar esteja onde
Escondem-se a felicidade e a dor.
Pois acho mesmo que tem muita sorte
Aquele que se encontra com a morte
Depois de encontrar seu grande amor.
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