(Zé Arnaldo Guima)
Será que sorte e azar são, pra quem vive,
As faces de uma única moeda;
Duas mãos para quem vai nesta alameda
Ao céu ou ao inferno num declive?
Será que são mesmo fruto do acaso?
Ou cultivados às escondidas todo dia?
Será que são flores do mesmo vaso
Em que se plantam dor e alegria?
Onde estará sorte, onde se esconde?
Talvez junto com o azar esteja onde
Escondem-se a felicidade e a dor.
Pois acho mesmo que tem muita sorte
Aquele que se encontra com a morte
Depois de encontrar seu grande amor.
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