domingo, 25 de novembro de 2007

Soneto da eternidade

Soneto da eternidade
Tenha certeza de que a amo muito
E sempre e tanto e com total afinco,
Mesmo às vezes, quando eu só brinco
Fique-lhe claro que não sou fortuito.
Quero vivê-la e tê-la e ser-lhe tudo
Agora e sempre, até que o corpo suma;
Unir então minh’alma à sua em uma
Mesmo depois que o tempo fique mudo.
O seu amor, motivo do meu canto,
Tem o poder de estancar o sangue
E me socorre quando a alma aderna.
Por ele caio, mas logo levanto;
Sinto-me forte, embora quase exangue:
É o elixir que me dá vida eterna.

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